domingo, 13 de maio de 2012
Estudantes vão à Câmara Municipal pedir veto ao projeto das carteirinhas
Um grupo de aproximadamente cinquenta estudantes de escolas estaduais e municipais foram à sessão desta sexta-feira na Câmara Municipal mostrar a sua indignação aos vereadores e ao mesmo tempo pedir ao prefeito Chagas Mesquita o veto do projeto das carteirinhas que foi aprovado por sete votos a dois, concedendo exclusividade à União Municipal dos Estudantes de Santa Quitéria(UMESQ) na emissão do documento estudantil.
O vereadores José Braga Barrozo(PSB) e Augací Protásio(PPR) que foram contra à proposta de autoria de Raimundo Parente(DEM) foram à tribuna e defenderam o veto do prefeito ao projeto, alegando incostitucionalidade por está se sobrepondo a Lei Estadual.
As alegações dos dois edis e o coro estudantil provocaram a reação dos vereadores favoráveis ao projeto que depois de terem cometido o possível erro tentaram se justificar diante dos alunos que os vaiavam frequentemente.
O legisladores chegaram a se atrapalhar em alguns momentos quando, por exemplo, Cícero Muniz(PSDB) se equivocou na leitura de um dos cartazes do protesto que dizia: "Até quando nós vamos ser os palhaços?". O vereador tucano entendeu que os alunos estavam chamando os edis de palhaços e retrucou: "Aqui não palhaço, não. Aqui tem homens sérios". Quando foi avisado de que estava errado pediu desculpas demonstrando incômodo com o protesto e mandou que fossem procurar o Ministério Público.
Agamenon Silva(PP) disse que se "o prefeito atender o seu pedido(vetar o projeto) vai desmoralizar todos os vereadores", também temendo a pressão da classe dos estudantes.
Raimundo Parente, em um determinado momento, quase não consegue falar em um a parte, porque a platéia dominada pelos estudantes lhe vaiava.
O presidente Haroldo Martins Filho também se atrapalhou. Durante o pronunciamento de Augaci, em um a parte ao colega Miúdo(PSC), Haroldo chegou a falar à Protásio que palavra estava com o vereador do PSC, quando o comando naquele momento era de Augací.
Esse é mais um capítulo da luta dos estudantes que entraram, sem querer, no jogo da política.
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