Vereadores duelam na Câmara num prenúncio de campanha eleitoral

Os primeiros embates incitados pela proximidade das eleições municipais começam a surgir entre vereadores de Santa Quitéria.
Na sessão itinerante da Câmara Municipal, no distrito de Trapiá, sexta-feira, 20/04, foram travados dois duelos: Haroldo Martins Filho x Augací Protásio; Agamenon Silva x Braguinha.
Haroldinho reclamou de pessoas que teriam lhe difamado chamando-lhe de "vagabundo", porém, no início, não informava o nome de quem teria falado tais palavras. Augací, perguntou se "essas pessoas não eram batizadas". Depois o presidente disse que se tratava do ex-prefeito Luciano Lobo. Augací Protásio retrucou e disse que Zé Haroldo era "mal-agradecido e que, se não fosse por Luciano, ele não seria vereador e nem presidente da Câmara e, consequentemente, prefeito por dez meses". E continuou: "só votei no senhor é porque ele(Luciano) pediu".
No segundo embate, mais lavagem de roupa suja. Braguinha acusou Agamenon de não ter um bom comportamento quando na visita do deputado federal Genecias Noronha.
Segundo Braga, Genecias concordou em vir à Santa Quitéria condicionando sua visita à presença de seus principais apoios no município(Agamenon, Braga e Lino Paiva). O deputado foi recebido na chácara de Agamenon Silva.
Mas, segundo Braga, durante a confraternização Noronha "chamou eu(Braga) e Lino para uma conversa reservada e o senhor(Agamenon) mandou uma criança gravar a conversa com um telefone celular".
Agamenon Silva negou que tivesse mandado alguém fazer a referida gravação dizendo que não é "homem pra isso".
A população de trapiá esperava uma sessão mais produtiva, com apresentação de projetos para a melhorias daquela comunidade, mas, alguns vereadores ainda guardam mágoas por não terem sido indicado para os principais cargos políticos do município, mesmo sabendo que não são dignos estarem representando o povo. E quando tiveram a oportunidade, por alguma ironia do destino, olharam mais para si do que para aquilo que foram incubidos.
Ainda faltam mais de dois meses para o início da campanha eleitoral. Até o pleito de 7 de outubro deverá haver muitas outras discussões e o povo que os colocou lá na Câmara vai continuar, como sempre, em segundo plano.