terça-feira, 26 de abril de 2011

MINA DE ITATAIA FICA PARA 2015

Licença ambiental e obra da adutora, sem previsão, atrasam produção de urânio e fosfato em Itataia
      Considerado o maior projeto das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), as minas de urânio e fosfato de Itataia, no município sertanejo de Santa Quitéria, ainda esperam o licenciamento ambiental e a liberação de recursos para construção de uma adutora. A expectativa da INB é de um atraso de, no mínimo, um ano e meio no cronograma. Segundo o presidente da instituição, Alfredo Tranjan Filho, o início da operação, prevista inicialmente para fim de 2013, ficou para Julho de 2015. Ele apresentou o projeto ontem durante o 7º Fórum CIC de Debates, uma iniciativa é do Centro Industrial do Ceará (CIC), em parceria com a Fundação Ulysses Guimarães, e o apoio do Diário do Nordeste.
     O atraso, explicou Tranjan, ocorre por conta do licenciamento ambiental, que está sendo refeito. O consórcio Santa Quitéria, formado pela INB e Galvani, recomeçou o processo em 2009, após questionamentos do Ibama e do Ministério Público Federal (MPF). As empresas desistiram de tentar reverter a decisão judicial, que suspende a licença antes expedida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). Agora, o licenciamento das usinas será de responsabilidade apenas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que exige novos Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). Antes, cabia ao Ibama o licenciamento da usina de urânio. E à Semace, a licença da exploração de fosfato.
EIA/Rima em Fevereiro      Segundo Tranjan, o EIA/Rima será entregue em Fevereiro do próximo ano. "O cronograma segue em comum acordo entre INB e Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnem) no intuito de reduzir o tempo para licenciamento", disse. "A melhor expectativa é que a operação da mina comece em Julho de 2015, o que prevê tempo para estudos e análises do licenciador, respostas das empresas ao questionamento". Mas a realização de audiências públicas podem atrasar o cronograma.
      Os recursos para a adutora serão liberados somente com o licenciamento ambiental.    
 Fonte: DN
   

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